Por Lívia Figueiredo
Olá queridos leitores, sim esse post é sobre todos esses capítulos . Sei que poderia separá-los, mas achei melhor juntar todos em um só, já que todos foram tão intensos e tão conectados entre si, sendo assim vamos a conclusão desta cobertura!
Bem, nesses episódios finais vimos desde a morte de André Matarazzo, e como isso afetou Maysa quando ela está em Portugal se apresentando, até a decisão de sair do país definitivamente (claro, que nos moldes de Maysa) e decide levar seu único filho junto com ela. Tomada pela solidão, e pelo baque emocional a estadia de Maysa na Europa será conturbada.
O primeiro grande momento é a decisão de colocar Jayme em um colégio interno, algo que na época era muito comum, lembrando que Maysa também foi mandada para um colégio interno pelos seus pais. É com essa decisão que o relacionamento da cantora com seu filho começa a se definir, marcado pela ausência da mãe, Jayme se vê sozinho na Espanha, o que gera dificuldades entre os dois que só serão “resolvidas” no fim da vida de Maysa.
Vimos também o notável sucesso da cantora no exterior, com shows em diversos países como Itália, Espanha, EUA, França. Aliás, é na França que se passa um dos ótimos momentos dá série e da carreira da cantora que é a sua apresentação no Olympia, famosa casa de shows francesa e sua apresentação de Ne me quitte pas, música que já era apresentada nos seus shows no Brasil e que foi aclamada pelos franceses , e como pudemos ver de uma intensidade marcante e bela.
É em sua passagem pela Europa que Maysa conhece o casal de espanhóis Gabriela e Miguel este último que se encantará pela cantora e convidará, junto com sua esposa, para que esta se hospede em sua casa. E é nessa situação que ambos terão um caso, que será descoberto por Gabriela que expulsará os dois no dia da festa que teria como homenageada Maysa.
Com Miguel Maysa viverá e, assim como seus relacionamentos anteriores, terá uma convivência conturbada que resultará na sua separação com Miguel, já no Brasil, e com uma nova tentativa de suicídio. É nesse turbilhão que no histórico show do Canecão em São Paulo, que na época não era nada apenas uma cervejaria e que não tinha o costume de receber artistas de peso como Maysa, que ela conhece Carlos Alberto, galã de novela que impressiona Maysa e que lhe apresenta o seu futuro paraíso, Maricá.
Os dois se aproximam, ela até faz uma participação em uma novela, e então constrói seu refúgio em Maricá junto a Carlos Alberto, estes vivem por um bom tempo juntos, isolados da fama que então os dois tinham, Maysa se dedica à pintura, a ler mais livros, vivendo de maneira mais serena, mas mesmo assim ainda mantinha uma postura difícil, o que causava turbulências entre ela e Carlos Alberto, por fim, quando Maysa diz para uma revista que está grávida de Carlos Alberto, mesmo não podendo mais ter filhos, ele desiste e deixa Maysa, que novamente fica só.
É neste episódio final então que, sozinha, Maysa reencontra o filho que volta ao Brasil e pede emancipação e que fica por mais de dois anos sem falar com ela. Quando Jayme a convida para o seu casamento, estes têm uma nova oportunidade de se entender.
E esse é o momento que encerra a minissérie, que tendo como diretor o filho da Maysa, só poderia ter como final o acerto de contas e a definitiva paz entre mãe e filho. A cena do aeroporto é belíssima e o filho de Jayme, apesar de ser um ator iniciante, pode nos transmitir o quão importante foi aquele acerto de contas, e o quão próximo da paz Maysa ficou naquele instante. Acredito que o grande valor desta minissérie e ao mesmo tempo o grande porém foi o envolvimento emocional que o idealizador da série, sendo filho da Maysa, tem. Por um lado, tivemos acesso a lembranças e uma sensibilidade de quem realmente viveu o que está sendo passado nas telas, de uma maneira intensa, mas ao mesmo tempo, o enfoque dado ao relacionamento Maysa-André-Jayme prejudicou outros possíveis olhares que a série poderia nos mostrar. Ao retratar sua própria mãe nas telas, certas coisas foram colocadas de lado, dado ao envolvimento entre os dois. E isto, a meu ver, trouxe perdas na tentativa de retratar de maneira mais fiel a cantora. Outro fato negativo foi a maneira como Manoel Carlos conduziu-a, mais como uma obra ficcional do que um relato biográfico, causando certas amenizações desnecessárias.
Mas não podemos negar que, em um balanço final, tanto as interpretações de Larissa Maciel como Maysa, algo que não deve ter sido fácil de fazer, como a montagem de figurinos e cenários foi impecável, elevando a outro nível a produção.
Por fim, gostaria de dizer que foi extremante prazerosa essa incursão em uma vida tão bonita e cheia de percalços, tão próxima do que nós mesmo já sentimos algumas vezes, só que maneira potencializada, para o bem e para o mal. Que a série sirva de estímulo para conhecermos mais da vida da cantora, através das biografias publicadas sobre ela, em especial a de Lira Neto, assim como suas músicas. E ainda, para podermos nos interessar ainda mais pela nossa história musical que está repleta de bons momentos e bons personagens e que muitas vezes passam esquecidos do grande público! Abraços!
Eu caí no erro de comentar um a um e sofri com as repetições.
Se a minissérie tem um problema ele se chama falta de variação. Todos os episódios tem uma lembrança de Andre, um caso amoroso e a falta de amparo ao filho.
No geral, achei a série mediana.
Pontos positivos é a verdadeira Maysa com suas canções. Uma voz deliciosa de se ouvir sem cansar. E um outro ponto é a Larissa Maciel, que cirou uma Maysa a sua maneira mas que a gente vê e acredita que ela existe. Grande atriz.
Tenho a opiniao:arrepiante….densa….foRte. ..e a voz da maysa ..nossaaa😆Larissa Maciel. ….incomparável. ..que atriz e essa questão talento extraordináriaaaaa😮já tem mais de uma década e ainda martela em minha mente o olhar dela ..em cenas sistema. Que vi ..incrível. ….he has bastante tempo pra descobrir mais sobre a história dos nossos artistas…que tudo fizeram com um zelo surreal.para o público.
O que não me agradou, foi tantas apelações de cena: maysa-pobre jayminho… mas no meu balanço foi uma bela minissérie, das últimas, a melhor!
resgatar maysa, fez bem ao Brasil, tão carecido de boa música… e na questão da série ser ficcional, eu entendi do modo, q o escritor é um novelista, ótimo por sinal, não dar pra fugir disse, se ele fosse fazer algo bibliográfico, talvez exporia muito maysa na tv, o diretor queria mostrar mais o lado boa cantora, do que o lado de escandalos eu acho, mostrou-los lá, mas a coisa de diva, foi passada, realmente ela é até hoje, com aquelas canções, aquela interpretação, toda entrega ao que acredita é muito bonito, fora impedimentos que tiveram, por não aparecer nara leão, elis regina, tudo uma questão de permissão pelo que sei, ñ podem expor-las sem consentimento da família e taaalz… o povo brasileiro todo saberia q a Nara Leão foi corna, acho q pensaram assim, ñ a esconderam, só deixaram maysa sobresair…
gostei, gostei muito, e lamentei por saber, q seriam 16 cap. e a globo só dxo 9 no final.
aguardar o filme, q acho q será bom tbm, mais focado na cantora, nos seus shows/barracos/amores, só falta o jayminho aparecer chorando tbm nas telonas, ai naum dá!